As primeiras mulheres pintoras reconhecidas como profissionais

Enfrentando inúmeras dificuldades

Barbaea Longhi Lavínia Fontana

auto retrato autoretrato Sofosniba Anguissola

Algumas mulheres como Sofonisba Anguissola , Lavínia Fontana , Barbara Longhi obtiveram sucesso e abriram uma brecha para muitas mulheres se tornarem artistas de ofício ou seja profissionais cujas obras foram recebidas pelos amadores e pela crítica . Alguns costumes , preconceitos , e problemas práticos como a ausência de contra conceptivos , podiam impedir que mulheres mais dotadas de receber uma educação valiosa , de crer em sua arte e de se consagrar a uma carreira. Portanto no correr dos séculos XVI XVII XVIII algumas mulheres conseguiram vencer a maioria dos obstáculos , provando que que nada era intransponível a partir do momento que admitiam a ideia que um gênio criador eclodia .

Lavinia Fontana já era ativa antes de seu casamento com um pintor menor de Imola que consagrou todo seu tempo a assistir e dedicar-se a carreira de sua esposa , desistindo da sua . Lavínia com seus recursos tornou-se a principal mantenedora do lar . O pai de Elizabetta Sirani de se opôs a vocação da filha , mas mudou de pensar graças aos conselhos do biógrafo Malvasia . Mais tarde imobilizado pela gota , Elizabetta tornou-se a mantenedora da família .O pai de Rachel Ruysch e seu marido ele mesmo um artista encorajaram sua carreira que a fez uma mulher rica Finalmente Vigée-Lebrun que após a morte do pai deveria sustentar a família mas também os hábitos de jogo e as amantes de seu marido .

Ao contrário de outras artistas , o casamento o fim da carreira como Caterina van Hemessem , Louise Moillon , Catherine Duchemim e Judith Leyster artista conhecidas e apreciadas cessaram parcial ou totalmente de pintar após o casamento . Restava uma outra solução : o celibato (a solteirice) . Solução adotada por grandes artistas como Da Vinci , Raphael e Mguelangelo , mas para uma mulher era uma escolha difícil escolhida por Giovana Garzoni , Maria von Ooterwick , Giulia Lama e Marguerite Gerard . Portanto no passado como na atualidade o casamento continua sendo o laço que se encontra designado as mulheres . (ou seja , a mulher cabe o ônus do casamento creio que até hoje) Ao seu redor encontram-se poucos exemplos que possam encoraja-las a escolher o celibato ou a privilegiar sua carreira sobre seus deveres de mãe e esposa . Muitas dessas “pioneiras” pararam no meio do caminho não se admire : nenhum estigma social é colocado nas mulheres que abandonam sua profissão de artista por se conformar no seu papel tradicional de mãe e esposa . O que nos homens seria julgado como uma irremediável fraqueza , nas mulheres seria uma escolha inscrita no curso normal das coisas mas da qual a sociedade não tardaria a deplorar .

No mundo das artes os homens viam com maus olhos a chegada dessa nova concorrência , essa oposição se fez presente no século XVIII , quando (pelo menos em Paris) as mulheres artistas foram bastante numerosas para se constituir numa ameaça econômica . Mas as mulheres não buscavam rivalizar com o homens , na obtenção das comandas mais prestigiosas longe disso . Sua educação limitada as isolavam nos gêneros menores como o retrato e a natureza morta , com algumas exceções a paisagem antes do século XIX . Era impossível uma mulher sair para passear sozinha com seu caderno de croquis na mão ; muito menos se aventurar só em busca de material desconhecido que o novo gênero exigia . Assim , os homens monopolizavam as comandas oficiais melhor remuneradas e mais procuradas e ainda a paisagem um dos gêneros mais em voga e ainda exerciam o monopólio da escultura , arquitetura , gravura antes de 1800 .

Giovanna Garsoni natureza morta Melão e uvas